sábado, 31 de outubro de 2009

O dia a dia na Caixa


Minha Casa, minha vida, minha agência entupida!

Piora cada vez mais a situação do atendimento nas agências da Caixa. A saída dos terceirizados, sem a devida reposição de novos empregados está tornando a vida dos bancários um inferno. As filas aumentam, o público reclama cada vez mais e os empregados estão estressados, aumentando os casos de problemas de saúde.
Hoje, podemos afirmar que foi uma irresponsabilidade da Caixa e do Governo propor um programa para tanta gente sem preparar a estrutura da empresa para isso. Um projeto sério para suprir a falta de habitação popular passa por uma discussão com os movimentos sociais, com distribuição de verbas diretamente aos mutuários. As contratações de empreiteiras apenas geram especulação com a verba do FGTS e do Tesouro.
É preciso que o movimento sindical denuncie essa demagogia do governo Lula e exija do PT a discussão e elaboração de um projeto realmente sério.
Caixa: O pior lugar para trabalhar

A Caixa fez uma campanha interna para dizer aos seus empregados que pretendia fazer a empresa ser o melhor lugar para se trabalhar. Mais uma demagogia.
Para começar, os salários arrochados desde o governo FHC, continuam sem reposição. Para terminar, a Caixa não se preocupa nem em cumprir o Acordo Coletivo que assina. As pressões contra o pessoal do Reg/Replan já se transformaram em assédio moral.
No Acordo passado ela ficou de restabelecer a Internet e até hoje nada! No atual Acordo, ela se comprometeu em contratar mais empregados, negociar o PCC, pagar os tíquetes aos aposentados e não descontar os dias parados da greve. Nada disso aconteceu! E sabe o que é o pior? O movimento sindical não está movendo uma ação de cumprimento contra a Caixa, exigindo que ela cumpra o Acordo Coletivo, nem sequer está realizando uma mobilização que force a Caixa a cumprir o Acordo.

Mobilização é a Solução

O problema é que os sindicalistas são amigos da administração da Caixa e não querem promover a luta contra eles. Por isso é preciso que os empregados façam uma cobrança aos sindicatos acomodados que nada fazem contra essa situação inaceitável que os empregados estão vivendo.
A única forma de mudar as coisas é organizando uma mobilização. Se os empregados estiverem unidos poderão ter o que já foi Acordado e conquistar ainda mais.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Não à compensação das horas
Nós não vamos pagar nada!

Em toda a greve, há uma preocupação quantro à compensação dos dias parados.
Aqui também a Contraf e os Sindicatos da CUT mostram sua cara ao não garantir uma
cláusula que assegure a anistia de todas as horas de greve.

O acordo, que prevê a compensação das horas até 15 de dezembro, é uma medida punitiva
contra aqueles que fizeram greve. Mas aqueles que lutaram pelo direito de todos não
merecem ser punidos. O que conquistamos só foi possível graças a união dos bancários
e os que participaram da greve têm o mérito de lutar e conquistar.

Por isso, O MNOB orienta que não se compense nenhum minuto porque, depois de 15 de
de dezembro, todas as horas não compensadas serão anistiadas.

Vamos resistir, mais uma vez, ao assédio e provar que juntos podemos fazer a diferença!

sábado, 24 de outubro de 2009

Sob orientação do Comando dos empregadose da Contraf/CUT, funcionáriosda Caixa encerraram a greve

Utilizando os mesmos argumentos da empresa de que este era o limite, em negociação nanoite do dia 20, a direção da Caixa apresentou a proposta que prevê o pagamento de um abono salarial de R$ 700,00 a ser creditado até o dia 20 de janeiro de 2010, prontamente aceita pelo Comando.
A greve que completava o vigésimo oitavo dia lutava por questões urgentes como a Isonomia de direitos de ATS com 1% e licença-prêmio para todos, regras claras sobre o PCF (Plano de Cargos e Funções) com jornada de 6 horas sem rebaixamento de salário, reposiçãodas perdas salariais e não punição dos empregados com a anistia dos dias de greve.
Mesmo com a greve seguindo forte em todo o país e o TST declarando que o movimento nãoera abusivo, a Contraf e o comando defenderam a aceitação da proposta e enterraram a paralisação.
O movimento e a disposição da base eram nitidamente contra o fim da greve, tanto que seis capitais(Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Porto Alegre e os estados de Goiás e Tocantins) continuaram paradas e,em assembléias como as de SP e Brasília, os sindicatos precisaram se apoiar nos gerentes e fura-greves para aprovar o acordo.
Relatos de vários locais deixam claro a contrariedade pela proposta.
Em assembléia no Sindicato do Maranhão, a nova proposta da Caixa foi reprovada pela maioriados empregados do banco. No entanto, considerando a decisão das assembléias em âmbito nacional pela aprovação, todos os empregados retornaram ao trabalho hoje.
“Também rejeitaram a proposta as assembléias de Bauru (SP), Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Sul, Pará Goiás, Rio Grande do Norte e Sergipe. Na avaliação da direção doSindicato dos Bancários do Maranhão, houve avanço quando o banco assume que vai aumentaro número de contratação, mas as cláusulas econômicas estão muito aquém do que o banco poderia oferecer e, mais, que a greve obrigou o banco a melhorar suas ofertas – o que demonstraque a resistência dos trabalhadores poderia arrancar muito mais” afirma a diretoria da Entidade.
Os bancários da Caixa no RN voltam ao trabalho a partir desta quinta-feira. A Assembléia da categoriadecidiu rejeitar a proposta apresentada pela Empresa, mas seguir o resultado da maioria das bases que,no caso, aprovaram a volta ao trabalho. Foram 28 dias de uma greve forte que, segundo o coordenadorgeral do Sindicato, Liceu Carvalho, expôs A VERDADEIRA FACE DO GOVERNO LULA e, mais uma vez, da Contraf/CUT, entidade que insiste em fazer o papel duplo de dirigir o movimento e andar de braços dados com o Governo. “Toda greve traz muitas lições e com essa não seria diferente. Tiramos a lição da solidariedade, mas acima de tudo das contradições do governo lula, que semostrou de novo a serviço dos banqueiros e dos latifundiários. A greve serviu para que os bancários da Caixa aprofundassem essa visão. Quanto à Contraf/CUT, está mais do que clara a posição nefasta de trair o movimento dessa confederação que não defende o trabalhador”, afirmou.Em assembléia na tarde desta quarta-feira, em Bauru/SP os bancários da Caixa Federal rejeitaram a proposta absurda de índice de 6% e abono de R$ 700 e decidiram submeter à da decisão das outrasbases sindicais sobre a continuidade ou não da greve.
“A greve aqui no Rio continua, pelo menos até sexta feira, à espera da conciliação no TST, ou proposta melhorada da Caixa. A direção do sindicato votou pelo fim da greve junta, com a intersindical e a CTB fazendo críticas, mas alegando o isolamento, etc. A votação na Assembléia foi apertada 314 a 312, com uma abstenção, a ampla maioria degerentes votando pelo fim da greve” relata Octacílio da Oposição Bancária do RJ.
“A greve continua no Pará e Amapá. Na 1ª votação houve empate: 28 a 28.Na 2ª votação, a proposta de fim da greve teve 25 votos e se interrompeu a votação e o Sindicato propôs nova forma de contar os votos. Aí deu 26 votos contra a greve e 30 pela continuidade.O detalhe é que não houve defesa da continuidade da greve, ou seja a DS que dirige o sindicato, perdeu para ela mesma” afirma Norma, funcionária da CEF e do MNOB.
“Ficou visível que a base queria continuar em greve no Piauí. Vários dos colegas que votaram pelo fim da greve, ao final da assembléia me disseram que votaram porque não queriam ficar sozinhos na greve,que a Caixa, "na mesa" dissera que esse era o limite dela, que se fôssemos para o julgamento poderíamos perder outras cláusulas sociais, que essa era uma saída honrosa..., mas que queriam mesmo era manter a greve, pois tínhamos condições de melhorar a proposta, porém se estivéssemos unidosem nível nacional. Como SP, Brasília, BH e outras bases já haviam aceito, não tínhamos outra saída,a não ser retornar ao trabalho” declara Solimar do MNOB/Pi.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nota do Seeb/Bauru

Veja aqui a nota do Sindicato dos bancários e financiários de Bauru e região sobre a nova proposta rebaixada da CEF.

Proposta da Caixa não está à altura


Ontem à noite, dia 20, a direção da Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta que prevê o pagamento de um abono salarial de R$ 700,00 a ser creditado até o dia 20 de janeiro de 2010, e a contratação de 5 mil empregados até dezembro de 2010. Em relação aos dias de greve, a Caixa propõe a aplicação da mesma regra da Fenaban, que estabelece o não-desconto dos dias parados, mas com a ampliação do prazo de compensação até o dia 18 de dezembro de 2009. Todas as demais propostas, incluindo a forma de pagamento da PLR, a implantação de novo PCF em dezembro, “desde” que aprovado pelos órgãos controladores, são as mesmas já apresentadas.
Completando o vigésimo oitavo dia de greve, a Caixa tenta impor um abono para acabar com o movimento. Questões urgentes como a Isonomia de direitos de ATS com 1% e licença-prêmio para todos, regras claras sobre o PCF com jornada de 6 horas sem rebaixamento de salário, reposição das perdas salariais e não punição dos empregados com a anistia dos dias de greve, nem foram tratados.
Em declarações dos membros do da Contraf/CUT nota-se um tom de que, repetindo o discurso da empresa, este é o limite das negociações, adiando inclusive a audiência de conciliação no TST desta quarta-feira.
As assembléias de hoje serão decisivas. Os empregados em greve devem participar massivamente para impor sua vontade.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Um chamado às demais forças de Oposição

Em todo o país um grande processo de reorganização do movimento Sindical, Popular e Estudantil ganha força. As diversas traições da CUT e da UNE, que abandonaram a luta povo para apoiar o governo, coloca a necessidade de uma nova organização para os trabalhadores. E por isso, hoje há em curso um movimento pela fusão da Conlutas com a Intersindical, além de diversos movimentos populares e estudantis, em uma só central classista, socialista e independente dos governos e patrões. Em bancários, a necessidade de mudar os rumos dos Sindicatos da CUT é a mesma.
As últimas campanhas salariais, feitas sem democracia, com pautas rebaixadas e diversas traições, mostram que um sindicalismo independente do governo e combativo, é imprescindível para levar a vitórias nas campanhas salariais. Sabemos que existem forças de Oposição que não são da Conlutas e também temos os companheiros da Intersindical, que infelizmente continuam compondo a diretoria de diversos Sindicatos filiados a CUT. Temos que mudar essa realidade já. Precisamos da unidade de todos aqueles que querem um Sindicato diferente para dar uma alternativa de direção para os bancários. O MNOB propõe a todos os movimentos de Oposição e aos companheiros de minoria dos Sindicatos, a construção de um fórum das Oposições, para aprofundar a unidade não só na campanha salarial, mas também para a busca de uma alternativa de direção, repetindo a experiência que estamos fazendo no movimento como um todo. Com a palavra os companheiros.

Assembleia Geral

Na próxima segunda-feira, dia 19/10, os funcionários da Caixa e Banco do Nordeste, farão assembleia ás 18h, no Ginásio de Esportes, nos Aflitos. As direções dos dois bancos continuam agindo com intransigência em não atender as reivindicações dos funcionários. Na tentativa de enfraquecer a justa mobilização, a Caixa entrou com um dissídio de greve no TST (Tribunal Superior do Trabalho). No entanto, o espírito dos trabalhadores é de manutenção do movimento para compensar perdas salariais e de benefícios dos últimos anos.

Fonte: bancariosbahia.org.br

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Bem vindos ao sítio do MNOB/BA.