sábado, 30 de abril de 2011
1º de Maio relembra luta de trabalhadores e mostra resistência aos planos do governo Dilma
Neste 1º de Maio, como é tradicional, vamos relembrar a luta dos operários de Chicago (EUA), em 1886, que morreram para defender a jornada de 8 horas diárias.
Em 1891, em Paris, na França, os trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos no congresso da Segunda Internacional Socialista, consagraram o 1º de Maio como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho. Naquele tempo os operários trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.
Neste 1º de Maio também teremos um motivo especial, é o primeiro ano do governo de Dilma, que pretende jogar por água abaixo leis trabalhistas e previdenciárias.
Com quatro meses de governo, Dilma Rousseff já mostrou a que veio. Tanto nos episódios do reajuste dos salários dos parlamentares, no arrocho ao salário mínimo, no corte de 50 bilhões no orçamento, na forma de ajuste da tabela do Imposto de Renda e no ataque aos movimentos sociais, a partir da presença no Brasil de Barack Obama, Dilma vem construindo um perfil de governo.
Já há ameaças como o aumento da idade mínima para aposentadoria, redução da contribuição da patronal para o INSS, reforma tributária, reforma política, aumento da taxa Selic, aumentando desta forma mais 1 bilhão nas dívidas interna e externa e uma série de outros ataques aos trabalhadores e seus direitos.
Dilma deve seguir a mesma política dos governos Lula e FHC de reformas neoliberais, privatizações e manterá a mesma relação privilegiada com os bancos e grandes empresas. Por isso, é necessário repudiá-la.
Vamos às ruas no 1º de Maio com nossas faixas, bandeiras, palavras de ordem. Há atividades em diversas cidades. Informe-se da atividade na sua cidade. Participe. Fortaleça a luta internacional dos trabalhadores!
- Redução e congelamento dos preços;
- Aumento geral dos salários e das aposentadorias;
- Direitos sociais e trabalhistas;
- Melhores condições de trabalho;
- Valorização dos serviços e dos servidores públicos;
- Transporte público, de qualidade e não aumento das tarifas;
- Moradia digna para os trabalhadores;
- Não ao pagamento da dívida pública.
Dia de mobilização na Bahia denuncia os ataques promovidos pelo governo Dilma
O dia 28 de abril na Bahia foi marcado por várias manifestações em todo o Estado. Logo cedo, debaixo de muita chuva, a CSP-Conlutas e o MOM (oposição metalúrgica) esteviveram presentes no Complexo Ford de Camaçari realizando um ato com faixas e panfletos denunciando os ataques promovidos pelo governo Dilma nestes primeiros dias de seu mandato. Além disso, o ato denunciou a nova onda de demissões orquestrada pela empresa.
Até o ultimo dia 25/04 mais de 70 trabalhadores foram demitidos em todo complexo e até então nem o sindicato, dirigido pela CTB, nem o governo do Estado, Jaques Wagner/PT, se pronunciaram em favor dos trabalhadores.
Ainda pela manhã houve uma manifestação dos servidores públicos municipais de Alagoinhas, na porta da prefeitura. Os servidores do município juntamente com os trabalhadores das empresas terceirizadas paralisação suas atividades neste dia nacional de luta.
À tarde foi à vez das ruas de Salvador serem tomadas por estudantes, professores das universidades estaduais e servidores federais de várias categorias no Estado, que carregavam muitas faixas, bandeiras, bonecos e panfletos. Nem a chuva forte tirou o ânimo dos manifestantes que não paravam de gritar palavras de ordem contra o governo e em defesa dos seus direitos. O ato público contou com a presença de mais de 400 manifestantes e teve como tema central a luta dos professores da rede estadual de ensino superior.
Os professores das quatro Universidades estaduais (UNEB, UEFS,UESC, e UESB) em greve desde o início do mês de abril reivindicavam além de um aumento real de seus salários a revogação imediata do decreto nº 12583/11 que reduz em 30% o orçamento público do Estado para o ensino superior.
O ato foi encerrado na Praça Castro Alves com falas das entidades presentes e dos partidos políticos que apoiavam a manifestação.
Pela tarde houve atos dos servidores municipais em Esplanada, que paralisaram as atividades por 24 h e dos professores municipais de Lauro de Freitas também com atividades paralisadas.
O 28 de abril também foi marcado por panfletagem nas bases de oposições sindicais que constroem a CSP-CONLUTAS na Bahia. MNOB-BA distribuiu panfleto da oposição e da CSP-CONLUTAS em agências.
Secretaria Executiva CSP Conlutas Bahia
Até o ultimo dia 25/04 mais de 70 trabalhadores foram demitidos em todo complexo e até então nem o sindicato, dirigido pela CTB, nem o governo do Estado, Jaques Wagner/PT, se pronunciaram em favor dos trabalhadores.
Ainda pela manhã houve uma manifestação dos servidores públicos municipais de Alagoinhas, na porta da prefeitura. Os servidores do município juntamente com os trabalhadores das empresas terceirizadas paralisação suas atividades neste dia nacional de luta.
À tarde foi à vez das ruas de Salvador serem tomadas por estudantes, professores das universidades estaduais e servidores federais de várias categorias no Estado, que carregavam muitas faixas, bandeiras, bonecos e panfletos. Nem a chuva forte tirou o ânimo dos manifestantes que não paravam de gritar palavras de ordem contra o governo e em defesa dos seus direitos. O ato público contou com a presença de mais de 400 manifestantes e teve como tema central a luta dos professores da rede estadual de ensino superior.
Os professores das quatro Universidades estaduais (UNEB, UEFS,UESC, e UESB) em greve desde o início do mês de abril reivindicavam além de um aumento real de seus salários a revogação imediata do decreto nº 12583/11 que reduz em 30% o orçamento público do Estado para o ensino superior.
O ato foi encerrado na Praça Castro Alves com falas das entidades presentes e dos partidos políticos que apoiavam a manifestação.
Pela tarde houve atos dos servidores municipais em Esplanada, que paralisaram as atividades por 24 h e dos professores municipais de Lauro de Freitas também com atividades paralisadas.
O 28 de abril também foi marcado por panfletagem nas bases de oposições sindicais que constroem a CSP-CONLUTAS na Bahia. MNOB-BA distribuiu panfleto da oposição e da CSP-CONLUTAS em agências.
Secretaria Executiva CSP Conlutas Bahia
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Funcionários do Banco do Brasil fazem Greve no Japão
Greve é contra demissões imotivadas, remoções e descomissionamentos arbitrários
domingo, 24 de abril de 2011
28 de Abril. Dia Nacional de Lutas!
Ataques do novo governo
Dilma acaba de completar três meses de governo, mas, apesar do pouco tempo, já ficou clara sua política de ataques aos trabalhadores e à maioria do povo. Foi assim com o aumento absurdo no salário dos políticos do Congresso, principalmente em comparação com o reajuste abaixo da inflação para o salário mínimo, com o aumento dos juros e as medidas contrárias aos direitos do funcionalismo público federal, especialmente a proposta de congelamento dos salários dos servidores.
A presidente realizou ainda o maior corte da história no orçamento da União, no total de R$ 50 bilhões, atingindo principalmente as verbas nas áreas sociais, como saúde, educação e programas sociais.
Mais reformas neoliberais
Neste momento, estão em discussão no governo as propostas de reforma tributária e da nova reforma da Previdência. A grande imprensa vem divulgando, a partir de declarações de ministros e fontes ligadas ao próprio governo, as possíveis medidas que serão adotadas.
Está sendo cogitada uma reforma tributária que, entre outras iniciativas, reduziria a contribuição patronal no financiamento da Previdência Social, e uma nova reforma da previdência que criaria a idade mínima para se aposentar por tempo de contribuição.
Em vez de simplesmente acabar com o famigerado fator previdenciário, o governo Dilma, com apoio e conivência das centrais sindicais governistas, está propondo substituí-lo pelo chamado fator 85/95, que condenaria os trabalhadores a ter direito à aposentadoria integral somente quando a idade somada ao tempo de contribuição atingisse 85 anos, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens.
Unificar as lutas
Portanto, não faltam motivos para sairmos à luta. O objetivo da CSP-Conlutas é unificar, num mesmo dia de luta, todas as mobilizações das campanhas salariais com as mobilizações do movimento popular e estudantil. Precisamos organizar um amplo movimento nacional que derrote os ataques dos patrões, do governo Dilma, dos governos estaduais e das prefeituras, e que consiga nossas reivindicações.
Após o dia 28 de abril, a CSP-Conlutas estará com outras entidades, movimentos e organizações políticas, em todo o país, na construção de atos classistas, de luta e socialistas no dia 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
28 de Abril é Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidente de Trabalho
Neste dia 28 de abril, a CSP-Conlutas vai às ruas e locais de trabalho lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Vamos levantar a bandeira por melhores condições de trabalho.
No Brasil, por ano, são registrados cerca de 3.000 mortes por acidente de trabalho, o que corresponde a uma morte a cada três horas. O número de acidentes também são impressionantes. O Anuário Estatístico da Previdência Social no ano de 2004 registrou 465.700 acidentes de trabalho no país. De lá pra cá, o número só vem crescendo. Foram 499.680 acidentes, em 2005; 503.890, em 2006; 659.523 casos, em 2007; 755.980, em 2008; e em 2009 (última publicação), foram registrados 723.452 casos.
Um reflexo dessa situação foi a revolta recente dos operários da construção civil que estão trabalhando nas obras do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).
Não vamos permitir este absoluto descaso com a vida dos trabalhores. É crime!
No Brasil, por ano, são registrados cerca de 3.000 mortes por acidente de trabalho, o que corresponde a uma morte a cada três horas. O número de acidentes também são impressionantes. O Anuário Estatístico da Previdência Social no ano de 2004 registrou 465.700 acidentes de trabalho no país. De lá pra cá, o número só vem crescendo. Foram 499.680 acidentes, em 2005; 503.890, em 2006; 659.523 casos, em 2007; 755.980, em 2008; e em 2009 (última publicação), foram registrados 723.452 casos.
Um reflexo dessa situação foi a revolta recente dos operários da construção civil que estão trabalhando nas obras do PAC (Plano de Aceleração de Crescimento).
Não vamos permitir este absoluto descaso com a vida dos trabalhores. É crime!
Assinar:
Postagens (Atom)