segunda-feira, 19 de março de 2012

ASSEMBLÉIA PARA ELEGER OBSERVADORES AO 1° CONGRESSO DA CSP-CONLUTAS


O Movimento Nacional de Oposição Bancária/Bahia convida toda a categoria para participar da assembléia que discutirá a organização do 1° Congresso da CSP-Conlutas. A assembléia também irá escolher os representantes dos bancários da Bahia para participarem como observadores nesse importante evento da classe trabalhadora, que ocorre entre os dias 27 e 30 de abril de 2012. Participe!



    LOCAL: Auditório da Aduneb (UNEB)   
    DATA: 24/03/12 (sábado)  
    HORÁRIO: 9h  

Boletim do MNOB BA divulga o 1° Congresso da CSP Conlutas



domingo, 11 de março de 2012

O BB e o Dia Internacional da Mulher

Que homenagem é esta ?

A Gepes ( Gestão de Pessoas do BB ) e a Superintendência Estadual do Rio ( do BB ) realizaram no dia 08/03 um evento no CCBB cujo objetivo seria o reconhecimento do papel da mulher dentro do BB. Mas, diferente do que se esperaria de uma empresa que propagandeia um projeto de "equidade de gênero" , o caráter desta homenagem foi a expressão que nossa empresa continua reproduzindo o machismo.
A principal atividade foi a palestra "Mulher de Sucesso" de Silvana Lage . O foco da consultora foi apresentar dicas sobre o "padrão" , de comportamente e de vestimenta, que uma mulher deve seguir dentro do "ambiente empresarial". Ou seja, ao invés de debater as dificuldades que as mulheres continuam enfrentando dentro da empresa, para fortalecê-las e apontar os caminhos de mudança, a palestrante discutia sobre o comprimento da saia que cada padrão físico deveria utilizar. Que tipo de roupa fica "mais adequada" para as mais baixinhas e gordinhas.

Qual o recado que o Banco quer nos repassar ? Que , no dia Internacional da Mulher, as mulheres devem debater este tipo de assunto ? Que é nosso comportamento ou vestimenta que dificulta a ascensão das mulheres ?
O reconhecimento que nós mulheres queremos é que o Banco nos garanta condições de trabalho e saúde. Queremos que o Banco implante creches nos principais prédios e nos pague um auxílio-creche de verdade. Nós continuamos sendo as mais atingidas pelas reestruturações e pelo assédio moral. Nós somos as que mais sofremos com o descumprimento da jornada de 6 horas porque , em função do machismo que continua imperando nesta sociedade, somos nós mulheres que realizamos o trabalho doméstico. Chegamos esmagadas em casa e temos que cuidar dos filhos, fazer a janta, lavar a roupa...
O dia Internacional da Mulher é um dia de luta e não de festa. Luta porque as desigualdades ainda são muitas. Portanto, o que esperamos do Banco é não só que se reconheça estas desigualdades, mas que se tomem medidas concretas para revertê-las. Do contrário, o programa de equidade continuará a ser uma mera bandeira para agitar no Balanço Social do BB.