Além disso, a proposta conquistada no BRB ainda abrange 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição e reivindicações relacionadas à isonomia como o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal.
De acordo com o membro da MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-CONLUTAS, Wilson Ribeiro, o que aconteceu no BRB é uma demonstração de que é possível conquistar mais nesta greve e a proposta defendida pela Contraf-CUT é realmente rebaixada. "Os banqueiros lucraram 420% durante o governo Lula e os bancários acumulam perdas salariais. Isto é escandaloso. É possível arrancar mais do que os 11% pedidos pela Contraf-CUT. Os bancos podem pagar mais. Por isso vamos fortalecer a nossa greve", defende Wilson.
Outro aspecto importante do desfecho dessa negociação para a greve da categoria é o fato de ter ocorrido por meio de negociação específica com o banco, o que também é defendido pelo MNOB, colocando em xeque a mesa única de negociacões, comandada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Para conseguirmos arrancar essas conquistas no BB, na CEF e no BNB, precisamos fortalecer a nossa greve participando das reuniões do comando, das assembléias e dos piquetes. Só assim poderemos conduzir os rumos da greve e pressionar o governo Lula para que atenda nossas reivindicações pela isonomia e reposição de perdas.
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