Não é por mais 1% na proposta da Fenaban! É por
direitos!
Contra o assédio moral e o adoecimento da categoria!
Por isonomia de
direitos!
Pela elevação do piso!
Pela jornada de 6 horas para todos!
Contra as
demissões!
As
manifestações populares que ocuparam as ruas do país em junho abriram uma nova
situação em nosso país. Transformaram as nossas
perspectivas de futuro e ampliaram os limites do que consideramos possível.
Aprendemos que através da luta é possível mudar a pauta política do país e
obter conquistas! Essa nova
realidade levou também os trabalhadores às ruas por suas pautas próprias.
É
neste novo contexto em que se inicia nossa campanha salarial. Isso pode dar
ânimo novo à nossa greve, com um envolvimento maior dos bancários, e nos trazer
vitórias. Para isso, precisamos participar de cada assembleia com toda força.
Assim como a grande mídia tentou “queimar” as mobilizações de junho, os
gestores dos bancos tentam enfraquecer nossa greve divulgando mentiras e
coagindo os bancários. Não deixe que esses mesmos assediadores ou a direção do
sindicato decidam os rumos da greve por você!
A Fenaban
não surpreendeu ao propor o índice de 6,1% de reajuste, que significa menos do
que a reposição da inflação oficial dos últimos 12 meses. Disseram ainda que
não seria possível avançar mais. Uma vergonha! O lucro dos grandes bancos
cresceu 18,2% no primeiro semestre, comparado com o mesmo período de 2012. Além
disso, cobrem toda a folha de pagamento só com a receita fácil das tarifas,
praticam os maiores juros do mundo e dizem que não podem garantir melhoria nos
salários e direitos aos bancários.
As assembleias em todo o país no
dia 18 marcarão o início da nossa greve! A categoria precisa surpreender o
governo, os banqueiros e as direções sindicais, lotar as assembleias para tomar
em suas mãos o rumo da campanha e definir, democraticamente, sobre a greve e os
eixos da luta. Com a ampla participação dos bancários será possível travar
uma luta efetiva contra o governo e os banqueiros e ter conquistas. Todos à
assembleia!