No último sábado, dia 08/11, ocorreu a reunião do MNOB/ BA com a participação de Luciene (BB), Rafante (CEF), Rodrigo (BB) e Wellington (BB). Cati e Neydson (BB) avisaram que não chegariam a tempo.
Pauta:
1. Balanço da Greve
2. Compensação das horas
3. Contrução e organização do MNOB na Bahia
4. Encaminhamentos
1) Fizemos, inicialmente, um balanço da greve deste ano. Por um lado, avaliamos que a greve foi muito forte e contou com uma adesão surpreendente. Por outro lado, essa adesão não se converteu em participação nas assembléias e nos piquetes. Consideramos que a causa desta “apatia” está no descontentamento e na desconfiança que a categoria tem em relação às posturas da diretoria do sindicato, seja pela falta de consulta durante a campanha salarial, seja pela submissão à Contraf e ao governo nos momentos decisivos da greve. Apesar disso, acreditamos que a greve foi fundamental para evitar que os banqueiros e o governo impusessem um acordo pior e também serviu para que os bancários avancem na compreensão de que é preciso mudar a forma como a campanha salarial é construída. Por fim, identificamos que muitos colegas confundem o sindicato (a entidade) com sua direção política (os diretores) e tendem, em função das traições, a se afastar da luta sindical. Por isso, é muito importante apresentar uma alternativa de direção para a categoria para que este descontentamento com a Contraf e com o sindicato não se transforme em desânimo e falta de perspectiva.
2) Discutimos também a compensação das horas da greve. De forma geral, entendemos que esta é uma forma de punição aos grevistas e visa enfraquecer o movimento bancário para a campanha salarial do ano que vem, além de economizar no pagamento das horas extras. O objetivo do governo e dos banqueiros é fazer a categoria acreditar que a greve não valeu a pena, já que agora temos que trabalhar até duas horas a mais por dia. A pressão pela compensação está sendo proporcional à força da greve e já há casos de denúncias de prática de assédio moral por parte dos gerentes, principalmente no BB. Lembramos que a responsabilidade pela extensão da greve foi unicamente do governo e dos banqueiros, que enrolaram na mesa de negociação, demorando duas semanas para apresentar a primeira proposta. Além de toda argumentação política contrária à compensação das horas, entendemos que é importante buscar um embasamento legal que ajude no questionamento dessa punição aos bancários. Fazer uma campanha contra a compensação até o fim do ano é importante para sairmos da greve com mais força para a próxima campanha salarial.
3) No ponto sobre a construção e a organização do MNOB aqui na Bahia, reafirmamos a necessidade de construir uma alternativa de direção para a categoria. Para isso, devemos construir essa oposição com um trabalho cotidiano na base, acompanhando e apoiando as lutas que ocorrerem (a exemplo da resistência à compensação das horas, o PCS no BB, etc) e contribuindo para o avanço na consciência dos bancários em relação às condições de trabalho e ao papel dos banqueiros e do governo. É fundamental termos reuniões e boletins regulares. Além disso, precisamos estar perto e ouvir as reais demandas da categoria para impulsionar sua organização e mobilização. Ou seja, precisamos construir uma alternativa de fato, que represente um projeto completamente distinto em relação às práticas e às posições políticas da Contraf/CUT e da CTB. Uma alternativa que não se limite apenas ao nosso estado, mas que esteja ligada a um movimento nacional, com outras oposições e os sindicatos de luta que o compõem. Movimento este que faz parte da Conlutas, um instrumento de luta que surgiu no atual processo de reorganização do movimento sindical e que caminha para a unificação com a Intersindical e outros movimentos sociais, na perspectiva da construção de uma central sindical e popular.
4) Com base nessas discussões, decidimos fazer os seguintes encaminhamentos:
a) Fazer reuniões mensais para nos formarmos politicamente e para discutir as nossas ações na base da categoria, assim como o conteúdo do boletim que distribuiremos. A próxima reunião está marcada inicialmente para o dia 05 de dezembro e discutiremos o texto “A face privada de um banco público: os experimentos flexíveis no Banco do Brasil!”, que trata do processo de reestruturação e flexibilização do trabalho no BB, como a terceirização e os planos de demissão voluntária. Esse texto está no livro “Riqueza e miséria do trabalho no Brasil”, organizado por Ricardo Antunes. Além disso, escolheremos um texto que fale sobre o processo de reorganização da classe trabalhadora no Brasil.
b) Fazer boletins mensais para auxiliar nosso trabalho de base na categoria. Esse boletim será financiado por nós e pelas campanhas de arrecadação que faremos junto aos colegas de trabalho. O conteúdo do próximo boletim é o balanço da greve e a campanha contra a compensação das horas. Wellington é o responsável por esboçar a primeira parte e Rodrigo pela segunda, seguindo depois para a avaliação de todos. Isso será feito durante esta semana e o boletim deve estar pronto para ser distribuído na próxima segunda-feira.
c) Rafael ficou responsável pela criação de uma lista de e-mail do MNOB/BA para facilitar a comunicação e a troca de informação entre os membros.
d) Luciene e Wellington estão responsáveis por fechar a prestação de contas das contribuições feitas antes e durante a greve para a confecção das camisas e dos boletins.
e) Ficamos de avaliar uma alternativa para integrar os colegas que se dispõem a construir a oposição conosco, mas não podem se reunir aos sábados.
Pauta:
1. Balanço da Greve
2. Compensação das horas
3. Contrução e organização do MNOB na Bahia
4. Encaminhamentos
1) Fizemos, inicialmente, um balanço da greve deste ano. Por um lado, avaliamos que a greve foi muito forte e contou com uma adesão surpreendente. Por outro lado, essa adesão não se converteu em participação nas assembléias e nos piquetes. Consideramos que a causa desta “apatia” está no descontentamento e na desconfiança que a categoria tem em relação às posturas da diretoria do sindicato, seja pela falta de consulta durante a campanha salarial, seja pela submissão à Contraf e ao governo nos momentos decisivos da greve. Apesar disso, acreditamos que a greve foi fundamental para evitar que os banqueiros e o governo impusessem um acordo pior e também serviu para que os bancários avancem na compreensão de que é preciso mudar a forma como a campanha salarial é construída. Por fim, identificamos que muitos colegas confundem o sindicato (a entidade) com sua direção política (os diretores) e tendem, em função das traições, a se afastar da luta sindical. Por isso, é muito importante apresentar uma alternativa de direção para a categoria para que este descontentamento com a Contraf e com o sindicato não se transforme em desânimo e falta de perspectiva.
2) Discutimos também a compensação das horas da greve. De forma geral, entendemos que esta é uma forma de punição aos grevistas e visa enfraquecer o movimento bancário para a campanha salarial do ano que vem, além de economizar no pagamento das horas extras. O objetivo do governo e dos banqueiros é fazer a categoria acreditar que a greve não valeu a pena, já que agora temos que trabalhar até duas horas a mais por dia. A pressão pela compensação está sendo proporcional à força da greve e já há casos de denúncias de prática de assédio moral por parte dos gerentes, principalmente no BB. Lembramos que a responsabilidade pela extensão da greve foi unicamente do governo e dos banqueiros, que enrolaram na mesa de negociação, demorando duas semanas para apresentar a primeira proposta. Além de toda argumentação política contrária à compensação das horas, entendemos que é importante buscar um embasamento legal que ajude no questionamento dessa punição aos bancários. Fazer uma campanha contra a compensação até o fim do ano é importante para sairmos da greve com mais força para a próxima campanha salarial.
3) No ponto sobre a construção e a organização do MNOB aqui na Bahia, reafirmamos a necessidade de construir uma alternativa de direção para a categoria. Para isso, devemos construir essa oposição com um trabalho cotidiano na base, acompanhando e apoiando as lutas que ocorrerem (a exemplo da resistência à compensação das horas, o PCS no BB, etc) e contribuindo para o avanço na consciência dos bancários em relação às condições de trabalho e ao papel dos banqueiros e do governo. É fundamental termos reuniões e boletins regulares. Além disso, precisamos estar perto e ouvir as reais demandas da categoria para impulsionar sua organização e mobilização. Ou seja, precisamos construir uma alternativa de fato, que represente um projeto completamente distinto em relação às práticas e às posições políticas da Contraf/CUT e da CTB. Uma alternativa que não se limite apenas ao nosso estado, mas que esteja ligada a um movimento nacional, com outras oposições e os sindicatos de luta que o compõem. Movimento este que faz parte da Conlutas, um instrumento de luta que surgiu no atual processo de reorganização do movimento sindical e que caminha para a unificação com a Intersindical e outros movimentos sociais, na perspectiva da construção de uma central sindical e popular.
4) Com base nessas discussões, decidimos fazer os seguintes encaminhamentos:
a) Fazer reuniões mensais para nos formarmos politicamente e para discutir as nossas ações na base da categoria, assim como o conteúdo do boletim que distribuiremos. A próxima reunião está marcada inicialmente para o dia 05 de dezembro e discutiremos o texto “A face privada de um banco público: os experimentos flexíveis no Banco do Brasil!”, que trata do processo de reestruturação e flexibilização do trabalho no BB, como a terceirização e os planos de demissão voluntária. Esse texto está no livro “Riqueza e miséria do trabalho no Brasil”, organizado por Ricardo Antunes. Além disso, escolheremos um texto que fale sobre o processo de reorganização da classe trabalhadora no Brasil.
b) Fazer boletins mensais para auxiliar nosso trabalho de base na categoria. Esse boletim será financiado por nós e pelas campanhas de arrecadação que faremos junto aos colegas de trabalho. O conteúdo do próximo boletim é o balanço da greve e a campanha contra a compensação das horas. Wellington é o responsável por esboçar a primeira parte e Rodrigo pela segunda, seguindo depois para a avaliação de todos. Isso será feito durante esta semana e o boletim deve estar pronto para ser distribuído na próxima segunda-feira.
c) Rafael ficou responsável pela criação de uma lista de e-mail do MNOB/BA para facilitar a comunicação e a troca de informação entre os membros.
d) Luciene e Wellington estão responsáveis por fechar a prestação de contas das contribuições feitas antes e durante a greve para a confecção das camisas e dos boletins.
e) Ficamos de avaliar uma alternativa para integrar os colegas que se dispõem a construir a oposição conosco, mas não podem se reunir aos sábados.
MNOB BA