A proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender às reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de uma das maiores instituições financeiras do mundo. Chega a ser inferior à proposta apresentada pela FENABAN, como no item que trata da valorização do piso salarial.
- O índice de 7,5% é menor do que os conquistados por categorias como metalúrgicos e petroleiros, 10,8% e 9%, respectivamente, além de abonos;
- A proposta de aumento de 13% no piso é inferior ao índice de 16% aplicado pela FENABAN. Caso fosse aplicado o percentual da FENABAN, o piso de ingresso seria R$ 1.642,56, e não R$ 1.600,00, como propõe o BB. Esta diferença chegaria, em um ano, a R$ 553,28;
- Não cumpre sequer o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS. O PCR não tem definições claras e estimula ainda mais a dependência das comissões, além de não elevar o atual interstício (3%) de promoção horizontal por tempo de serviço;
- Estabelece a possibilidade de utilização da GDP como instrumento para descomissionamentos;
- Além de não resolver os principais problemas dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa, ainda propõe a entrega de um direito, a Gratificação Variável, em troca de uma indenização;
CONTRAF/CUT se alia ao BB para novamente trair nossa greve!
A Contraf/CUT, como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
A força de nossa greve, que é a maior desde 2004, e a proximidade do segundo turno das eleições nos abre a possibilidade de conquistar muito mais, avançando em temas fundamentais de nossa pauta específica.
Oposição Bancária (MNOB / CSP-Conlutas) defende a apresentação de uma contraproposta ao BB
Apresentamos abaixo propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso.
1) Piso de ingresso de R$ 1.647,23, através da aplicação do mesmo índice apresentado pela Fenaban (16,33%) sobre o valor atual;
2) Defendemos que seja aplicado 12% sobre todas as verbas e benefícios
3) Apresentação dos critérios a serem adotados no PCR (promoção por mérito). Não podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários itens de acordo, como o plano odontológico;
4) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista, que se construiu fazendo greves. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos;
5) Retorno do anuênio (1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo do BRB;
6) Licença-prêmio para todos: 18 dias, podendo ser convertida em espécie, o que significaria um ganho salarial de 5%, não incidindo qualquer tipo de imposto ou encargo trabalhista;
7) Jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários, conforme previsto em lei e reconhecido pela própria Justiça do Trabalho, com a incorporação dos 15 minutos à jornada, como no acordo do BRB;
8) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões;
9) Incorporação das comissões ao salário, como no acordo do BRB;
10) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 (12 e 16%);
11) Comitê de ética com composição paritária ( entre eleitos e indicados pela empresa) e canal direto com os denunciantes;
12) Fim da trava de dois anos;
13) Para os funcionários oriundos do BNC, manutenção do Economus, com a possibilidade de utilização da CASSI e manutenção da Gratificação Variável enquanto não haja a extensão da Licença Prêmio para todos.
14) Contratar de forma imediata, chamando dos concursos novos funcionários para resolver o caos que vive as agencias.
Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.
MNOB-CSP CONLUTAS
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Quadro da Greve: Dia 04/10/2010, segunda-feira
CAMPANHA SALARIAL 2010: Quadro da Greve dos Bancários
Seg, 04 de Outubro de 2010 11:35
Confira as bases sindicais que já decidiram em assembleia pela greve por tempo indeterminado:
ABC Paulista (SP)
Acre
Alagoas
Alegrete (RS)
Alta Cruz (RS)
Anápolis (GO)
Amazonas
Andradina (SP)
Angra dos Reis (RJ)
Araçatuba (SP)
Araguari (MG)
Araraquara (SP)
Bagé (RS)
Bahia
Baixada Fluminense (RJ)
Balneário Camboriú (SC)
Barbacena (MG)
Bauru (SP)
Belo Horizonte (MG)
Bento Gonçalves (RS)
Blumenau (SC)
Bragança Paulista (SP)
Brasília (DF)
Cajazeiras (PB)
Camaquã (RS)
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campo Grande (MS)
Campo Mourão (PR)
Cachoeira do Sul (RS)
Carazinho (RS)
Cariri (CE)
Caruaru (PE)
Cascavel (PR)
Catalão (GO)
Caxias do Sul (RS)
Cornélio Procópio (PR)
Corumbá (SP)
Ceará
Cruz Alta (RS)
Curitiba (PR)
Curvelo (MG)
Dourados (MS)
Erechim (RS)
Espírito Santo
Franca (SP)
Florianópolis (SC)
Foz do Iguaçu (PR)
Goiana (PE)
Goiás
Guaporé (RS)
Guarapuava (PR)
Guaratinguetá (SP)
Garanhuns (PE)
Governador Valadares (MG)
Horizontina (RS)
Ijuí (RS)
Imbituba (SC)
Irecê (BA)
Itabuna (BA)
Itajaí (SC)
Ituiutaba (MG)
Jahu (SP)
Jataí (GO)
Joaçaba (SC)
Joinville (SC)
Jundiaí (SP)
Juiz de Fora (MG)
Lageado (RS)
Lages (SC)
Laguna (SC)
Limeira (SP)
Litoral Norte (RS)
Londrina (PR)
Manhuaçu (MG)
Maranhão
Marília (SP)
Maringá (PR)
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Mogi das Cruzes (SP)
Montes Claros (MG)
Mossoró (RN)
Natal (RN)
Muriaé (MG)
Naviraí (MS)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Novo Hamburgo (RS)
Palmares (PE)
Patos (PB)
Pará e Amapá
Paraíba
Paranavaí (PR)
Passo Fundo (RS)
Pelotas (RS)
Petrolina (PE)
Petrópolis (RJ)
Piauí
Piracicaba (SP)
Pelotas (RS)
Pernambuco
Ponta Grossa (PR)
Ponta Porã (MS)
Porto Alegre (RS)
Ribeirão Preto (SP)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio Claro (SP)
Rio Grande (RS)
Rio Grande do Norte
Rio Pardo (RS)
Rio Verde (GO)
Rondônia
Rondonópolis (MT)
Roraima
Rosário do Sul (RS)
Santa Cruz do Sul (RS)
Santa Maria (RS)
Santa Rosa (RS)
Santana do Livramento (RS)
São José do Rio Preto (SP)
São Bento do Una (PE)
São Borja (RS)
São Gabriel (RS)
São José dos Campos (SP)
São Leopoldo (RS)
São Luiz Gonzaga (RS)
São Paulo (SP)
Santiago (RS)
Santo Ângelo (RS)
Santos (SP)
Sergipe
Sobral (CE)
Soledade (RS)
Sorocaba (SP)
Sousa (PB)
Sul Fluminense (RJ)
Teresópolis (RJ)
Tocantins
Toledo (PR)
Três Lagoas (MS)
Três Rios (RJ)
Tubarão (SC)
Tupã (SP)
Umuarama (PR)
Uberlândia(MG)
Uruguaiana (RS)
Vacaria (RS)
Vale do Caí (RS)
Vale do Paranhana (RS)
Vitória da Conquista (BA)
Seg, 04 de Outubro de 2010 11:35
Confira as bases sindicais que já decidiram em assembleia pela greve por tempo indeterminado:
ABC Paulista (SP)
Acre
Alagoas
Alegrete (RS)
Alta Cruz (RS)
Anápolis (GO)
Amazonas
Andradina (SP)
Angra dos Reis (RJ)
Araçatuba (SP)
Araguari (MG)
Araraquara (SP)
Bagé (RS)
Bahia
Baixada Fluminense (RJ)
Balneário Camboriú (SC)
Barbacena (MG)
Bauru (SP)
Belo Horizonte (MG)
Bento Gonçalves (RS)
Blumenau (SC)
Bragança Paulista (SP)
Brasília (DF)
Cajazeiras (PB)
Camaquã (RS)
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campo Grande (MS)
Campo Mourão (PR)
Cachoeira do Sul (RS)
Carazinho (RS)
Cariri (CE)
Caruaru (PE)
Cascavel (PR)
Catalão (GO)
Caxias do Sul (RS)
Cornélio Procópio (PR)
Corumbá (SP)
Ceará
Cruz Alta (RS)
Curitiba (PR)
Curvelo (MG)
Dourados (MS)
Erechim (RS)
Espírito Santo
Franca (SP)
Florianópolis (SC)
Foz do Iguaçu (PR)
Goiana (PE)
Goiás
Guaporé (RS)
Guarapuava (PR)
Guaratinguetá (SP)
Garanhuns (PE)
Governador Valadares (MG)
Horizontina (RS)
Ijuí (RS)
Imbituba (SC)
Irecê (BA)
Itabuna (BA)
Itajaí (SC)
Ituiutaba (MG)
Jahu (SP)
Jataí (GO)
Joaçaba (SC)
Joinville (SC)
Jundiaí (SP)
Juiz de Fora (MG)
Lageado (RS)
Lages (SC)
Laguna (SC)
Limeira (SP)
Litoral Norte (RS)
Londrina (PR)
Manhuaçu (MG)
Maranhão
Marília (SP)
Maringá (PR)
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Mogi das Cruzes (SP)
Montes Claros (MG)
Mossoró (RN)
Natal (RN)
Muriaé (MG)
Naviraí (MS)
Niterói (RJ)
Nova Friburgo (RJ)
Novo Hamburgo (RS)
Palmares (PE)
Patos (PB)
Pará e Amapá
Paraíba
Paranavaí (PR)
Passo Fundo (RS)
Pelotas (RS)
Petrolina (PE)
Petrópolis (RJ)
Piauí
Piracicaba (SP)
Pelotas (RS)
Pernambuco
Ponta Grossa (PR)
Ponta Porã (MS)
Porto Alegre (RS)
Ribeirão Preto (SP)
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Rio Claro (SP)
Rio Grande (RS)
Rio Grande do Norte
Rio Pardo (RS)
Rio Verde (GO)
Rondônia
Rondonópolis (MT)
Roraima
Rosário do Sul (RS)
Santa Cruz do Sul (RS)
Santa Maria (RS)
Santa Rosa (RS)
Santana do Livramento (RS)
São José do Rio Preto (SP)
São Bento do Una (PE)
São Borja (RS)
São Gabriel (RS)
São José dos Campos (SP)
São Leopoldo (RS)
São Luiz Gonzaga (RS)
São Paulo (SP)
Santiago (RS)
Santo Ângelo (RS)
Santos (SP)
Sergipe
Sobral (CE)
Soledade (RS)
Sorocaba (SP)
Sousa (PB)
Sul Fluminense (RJ)
Teresópolis (RJ)
Tocantins
Toledo (PR)
Três Lagoas (MS)
Três Rios (RJ)
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Tupã (SP)
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Vale do Paranhana (RS)
Vitória da Conquista (BA)
Negociação no BRB mostra que é possível arrancar mais que os 11% pedidos pela Contraf-CUT. Fortaleça a greve, participe das assemblíeas e dos piquetes e vamos arrancar conquistas também no BB, na CEF e no BNB
Os bancários do Banco Regional de Brasília (BRB) arrancaram numa negociação específica reajuste salarial de 12%. O índice chega a ser superior ao que está sendo reivindicado pela Contraf-CUT para a categoria, que é de 11%.
Além disso, a proposta conquistada no BRB ainda abrange 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição e reivindicações relacionadas à isonomia como o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal.
De acordo com o membro da MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-CONLUTAS, Wilson Ribeiro, o que aconteceu no BRB é uma demonstração de que é possível conquistar mais nesta greve e a proposta defendida pela Contraf-CUT é realmente rebaixada. "Os banqueiros lucraram 420% durante o governo Lula e os bancários acumulam perdas salariais. Isto é escandaloso. É possível arrancar mais do que os 11% pedidos pela Contraf-CUT. Os bancos podem pagar mais. Por isso vamos fortalecer a nossa greve", defende Wilson.
Outro aspecto importante do desfecho dessa negociação para a greve da categoria é o fato de ter ocorrido por meio de negociação específica com o banco, o que também é defendido pelo MNOB, colocando em xeque a mesa única de negociacões, comandada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Para conseguirmos arrancar essas conquistas no BB, na CEF e no BNB, precisamos fortalecer a nossa greve participando das reuniões do comando, das assembléias e dos piquetes. Só assim poderemos conduzir os rumos da greve e pressionar o governo Lula para que atenda nossas reivindicações pela isonomia e reposição de perdas.
Além disso, a proposta conquistada no BRB ainda abrange 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição e reivindicações relacionadas à isonomia como o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal.
De acordo com o membro da MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-CONLUTAS, Wilson Ribeiro, o que aconteceu no BRB é uma demonstração de que é possível conquistar mais nesta greve e a proposta defendida pela Contraf-CUT é realmente rebaixada. "Os banqueiros lucraram 420% durante o governo Lula e os bancários acumulam perdas salariais. Isto é escandaloso. É possível arrancar mais do que os 11% pedidos pela Contraf-CUT. Os bancos podem pagar mais. Por isso vamos fortalecer a nossa greve", defende Wilson.
Outro aspecto importante do desfecho dessa negociação para a greve da categoria é o fato de ter ocorrido por meio de negociação específica com o banco, o que também é defendido pelo MNOB, colocando em xeque a mesa única de negociacões, comandada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
Para conseguirmos arrancar essas conquistas no BB, na CEF e no BNB, precisamos fortalecer a nossa greve participando das reuniões do comando, das assembléias e dos piquetes. Só assim poderemos conduzir os rumos da greve e pressionar o governo Lula para que atenda nossas reivindicações pela isonomia e reposição de perdas.
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