A audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o dissídio coletivo ajuizado pelo Banco da Amazônia, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (27), em Brasília, terminou sem acordo. A Contraf-CUT e as demais entidades sindicais tentaram avanços na proposta do banco, mas sem êxito. Os empregados da institutição estão há 31 dias em greve, buscando o atendimento da pauta específica de reivindicações.
"O banco não avançou em nada em sua proposta aos trabalhadores. Não evoluiu no custeio do Plano de Saúde e nem mesmo no prazo para a conclusão do Plano de Cargo e Salários, duas das demandas dos bancários", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. "Os trabalhadores continuam mobilizados em greve", ressalta.
Sem acordo, a ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, vice-presidente do TST, que presidiu a audiência de conciliação, sorteou o nome do ministro Fernando Eizo Ono como relator do dissídio coletivo suscitado pelo banco.
"Os trabalhadores repudiam a atitude do banco de querer colocar fim à greve na instituição por meio do dissídio coletivo e reafirmam a convicção de que as vias democráticas, que contemplam a negociação entre bancos e entidades sindicais durante a Campanha Nacional da categoria, são o melhor caminho para a valorização dos trabalhadores e do banco", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Com a decisão da ministra, a data do julgamento poderá ser divulgada nesta sexta-feira (28), quando será publicado o termo da audiência.
Fonte do texto escrito: Contraf-CUT com TST e Seeb Pará