Fonte: Oposição Bancária - RJ
O final de ano chegou recheado de surpresas para os funcionários do BB. Mas as surpresas que Dida e sua trupe prepararam para nós não têm a menor graça. Exceto pros acionistas.
As centrais de crédito foram reativadas por todo o país em busca do desafio absurdo de alcançar R$1 trilhão em ativos e superar o lucro líquido do Itaú/Unibanco. Com isso, milhares de bancários voltaram a ser deslocados de seus locais de trabalho, prejudicando ainda mais o atendimento nas agências, já conturbado no mês de dezembro. As nomeações foram suspensas até 31 de dezembro. Trabalho aos sábados, mudanças de horário, adiamento de férias, foram medidas as quais vários colegas tiveram que se submeter nesse final de ano para que o BB alcance números que nunca param de crescer.
Seguindo a linha das constantes medidas de redução de despesas administrativas, algumas dependências, em pleno verão, limitaram o horário de funcionamento dos aparelhos de ar condicionado. E a já pequena verba de QVT foi diminuída. O valor já reduzido de R$12,00 por funcionário, passará a ser de R$7,00 nas áreas meio.
Para completar, um antigo projeto foi retirado da gaveta. A desvinculação dos caixas dos prefixos das agências, com a sua migração para as PSO, que está prevista para março aqui no Rio.
Aparentemente, concentrados em preparar todas essas medidas, e ainda garantir o início das operações da nova parceria com o Banco Postal, não tem sobrado tempo para a diretoria do BB apresentar sua proposta para a questão da jornada de 6 horas.
Mais uma vez o Banco acena, mas sem um compromisso formal, com a possibilidade de resolver esse assunto. Fala-se agora em início de 2012. A pergunta que fazemos é: o que o Sindicato do Rio tem feito a respeito? Precisamos entrar com a ação da 7ª/8ª hora imediatamente. Ou o Banco continuará a nos enrolar e quando a proposta finalmente surgir, não virá em nosso benefício, sendo apresentada incluindo redução de salário.
Precisamos embrulhar de volta todos esses presentes e devolvê-los ao Dida com mais mobilização, luta e resistência em 2012. Novos desafios virão. Precisamos estar preparados para eles.
Que tenhamos lutas e conquistas em 2012
Oposição Bancária