sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A segunda maior greve da história da categoria não pode se deter em 8%, com compensação de horas e sem avanços quanto a isonomia!! Vamos rejeitar essa proposta!! Todos a Assembleia de hoje, 11/10, às 18h30, no Ginásio dos Bancários, no Aflitos, Salvador.


PROPOSTA ESPECÍFICA DA CAIXA

1) PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS - PLR
a) PLR Regra FENABAN
Regra Básica
Regra Adicional
b) PLR Adicional CAIXA
4% do lucro líquido realizado distribuído igualmente para todos os empregados e
Garantia de no mínimo uma Remuneração Base a todos os Empregados.

Valores de PLR - Exemplos paradigmáticos, com base no lucro orçado:
TBN referência 203 – R$ 8.000,48
Caixa Executivo - R$ 9.361,28
Tesoureiro - R$ 11.200,88
Avaliador penhor - R$ 10.695,98

2) PLR – ANTECIPAÇÃO
Antecipação de 60% do valor devido a cada empregado, a ser paga em até 10 dias após
assinatura do ACT.

4) PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAUDE – DEPENDENTE INDIRETO SAÚDE CAIXA
Extensão da condição de dependente indireto a filhos (as) / Enteados (as) com idade
entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800,00,
inclusive as provenientes de pensão alimentícia.

5) VALE CULTURA
A CAIXA participará do Programa de Cultura do Trabalhador, como empresa beneficiária,
para distribuir o vale-cultura aos empregados que o requeiram e que tenham
Remuneração Base igual ou inferior a 5 salários mínimos, conforme os termos
estabelecidos pela Lei 12.761/2012 e seu regulamento.

6) HORAS EXTRAS
Manutenção da cláusula referente a prorrogação da Jornada de trabalho, assegurando-se
o pagamento, com adicional de 50% sobre o valor da hora normal, ou a compensação das
horas extraordinárias realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora
compensada e igual fração de minutos.
Pagamento de 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 (quinze)
empregados, facultando ao empregado optar pela compensação, a partir de 02 de Janeiro
de 2014.

7) JORNADA EM REGIME DE ESCALA Assume o compromisso de em até 31 de dezembro definir a redação.

8) AUSÊNCIAS PERMITIDAS
Renovação da cláusula, acrescentando:
Até 2 (dois) dias por ano para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe, filho ou
dependente menor de 14 anos ao médico, mediante comprovação, em até 48 horas após.

9) PROMOÇÃO POR MÉRITO – ANO BASE 2013
A CAIXA realizará sistemática de avaliação para promoção por mérito em 2014, referente
ao ano base 2013.
Redução das horas de estudo para efeito da promoção por mérito de 70 para 10 horas.

10) COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO VOLUNTÁRIA
A Caixa se compromete a renovar a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho que
regulamenta a CCV por ocasião do seu vencimento.

11) PSI - Constituição de Comissão para avaliar e sugerir melhorias nos processos de
seleção interna*;

12) Constituição de fórum para debater, propor e estruturar ações preventivas e de tratamento de situações que envolvam o tema condições de trabalho, abrangendo: conflito no ambiente de trabalho; jornada de trabalho; acompanhamento de resultados; estrutura física e de pessoas das unidades*.
* Início dos trabalhos 30 dias após a assinatura do ACT e conclusão até 30/Março/2014.

13) A CAIXA se compromete a dar continuidade ao processo de contratação de
empregados, em 2014, para reposição dos empregados desligados e nas aberturas de
agências.

14) Os descontos decorrentes de ausência ao trabalho em virtude de paralização nos dias
11/07/2013 e 30/08/2013 serão convertidos em compensação (na regra da greve) com a
devolução dos valores aos empregados nessa situação.

CLÁUSULAS RENOVADAS

REFERÊNCIA DE INGRESSO E ENQUADRAMENTO
Os empregados serão contratados na referência 202 da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e nas referências 2402, 2602 e 2802 da Nova Estrutura Salarial (NES) e serão enquadrados nas referências 203, 2403, 2603 e 2803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência.

ISENÇÃO DE ANUIDADE DE CARTÃO DE CRÉDITO
Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito CAIXA Mastercard e Visa a seus empregados.

JUROS DO CHEQUE ESPECIAL Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.

LICENÇA MATERNIDADE E LICENÇA ADOÇÃO
Ratificação das atuais condições para Licença Maternidade e Licença Adoção.

ESTABILIDADE PROVISÓRIA DE EMPREGO
Renovação da cláusula referente às estabilidades provisórias de emprego.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E DE PERICULOSIDADE
A CAIXA continuará a pagar o adicional de insalubridade ou de periculosidade, sempre que na prestação de serviços se verificar o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE E TITULARIDADE DA FUNÇÃO
GRATIFICADA OU CARGO EM COMISSÃO EM LICENÇA PARA TRATAMENTO DE
SAÚDE
A CAIXA renova a cláusula onde considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.
A CAIXA garantirá ao empregado a titularidade da Função Gratificada ou Cargo em Comissão, pelo período da licença para tratamento de saúde – LTS – ou licença por acidente de trabalho – LAT, até o limite de 180 dias.

FONTE: CONTRAF-CUT

ANÁLISE DA PROPOSTA ESPECÍFICA DO BB


Proposta está recheada de ítens que não serão clausulados. Se a direção do BB está descumprindo ítens clausulados, a Contraf está chamando a que confiemos na atual direção do BB a cumprir itens que não estarão redigidos no acordo ?

Na prática, o único avanço que houve foi o meio ponto, no PCR, para os caixa-executivos, o que é muito pouco para este setor que continua sendo a vanguarda de nossa greve. A cláusula de efetivação dos caixas-substitutos também precisa ser clarificada, pois, no texto do acordo não se estabelece um número claro . Todo o restante de ítens listados são enfeites, que não configuram como "novos direitos".

O mais grave do atual acordo :
- Ausência de qualquer mecanismo de inibição de descomissionamentos/demissões - principal ataque que estamos vivendo hoje, dentro do BB
-Não conseguimos, inclusive, reverter a questáo da GDP com meta individual, o que , na prática, estabelece o AUMENTO DO ASSÉDIO e ameaça de descomissionamento.
- BB irá criar uma cláusula que limita uso sms : por que não apresenta redação antes da assembléia ?
- Ficha suja : gestor que tiver a denúncia PROCEDENTE. Quem vai apurar e definir se são procedentes ou não ? Os Comitês de Ética, praticamente não funcionam e são totalmente controlados pelo BB.Além disto, este ítem náo será CLAUSULADO !!!
- Piso do BB continua sendo inferior ao da Caixa econômica e ao do BRB 9 R$ 2.2.50,00 )




VEJA AS PROPOSTAS 2013 - FINAL

"- Vale cultura: no valor de R$ 50,00 por mês para os funcionários que ganhem até 5 salários mínimos, a partir de janeiro/2014.

Abono das horas de ausências, durante a jornada de trabalho, para os funcionários com deficiência, para aquisição, manutenção ou reparo de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, etc), com limite de uma jornada de trabalho por ano;

Elevação da licença adoção para homens solteiros (família monoparental) ou com união estável homoafetiva, de 30 para 180 dias;

Aumento do valor da bolsa dos estagiários, de R$ 332,00 para R$ 570,00;

Auxílio educacional para dependentes de funcionário falecido ou que tenha ficado inválido em decorrência de assalto intentado contra o Banco - no limite de R$ 868,00 por mês até 24 anos incompletos, na forma das instruções internas (sem cláusula).

Vacina contra a gripe para todos os funcionários (sem cláusula)

Demais Propostas

Redução da trava para remoção de escriturários, de 24 meses para 18 meses;

Movimentação transitória para as ausências da gerência média nos casos de licença de saúde, a partir do 1º dia e até 90 dias, nas agências de qualquer nível com até 7 (sete) funcionários;

- Cláusula com compromisso do Banco em preencher o número de vagas de caixa executivo existentes na data de assinatura do ACT, priorizando os funcionários que já estejam substituindo há mais de 90 dias e desde que haja interesse pelo funcionário;

Elevação da pontuação do mérito para os caixas, de 0,5 ponto para 1 ponto por dia de exercício, retroativo a 2006, com pagamento a partir de 1.9.2013;

- Cláusula com compromisso do Banco em normatizar internamente a proibição do envio, pelos gestores, de mensagens de texto (SMS) que tratem de cobrança de metas em fins de semana, além da limitação do horário de envio durante a semana;

- Compromisso do Banco em normatizar internamente o treinamento dos gestores que não obtiverem desempenho suficiente no RADAR (sem clausular);

Mediação de Conflitos: Compromisso do Banco de agregar a metodologia de ouvidoria existente à metodologia de mediação de conflitos, treinando todos os gerentes de Gepes, analistas que atuam na Ouvidoria e Administradores (sem clausular);

- Compromisso de considerar somente os 20 primeiros do TAO para os processos seletivos e nomeações nas Unidades do Banco (sem clausular);

- Seleção para gestores, na rede de agências, pelo Programa de Ascensão Profissional, com pré-requisito de não ter demanda de Ouvidoria procedente nos últimos 12 meses, consideradas também as denúncias encaminhadas via "protocolo de prevenção de conflitos"; (sem clausular)

Mesa Temática sobre Cassi e Previ com início previsto para 30 dias após a data de assinatura do ACT;

3.000 contratações de funcionários até 31.08.2014;

- O banco se compromete a efetuar ajustes nos percentuais do Adicional de Função de Confiança - AFC e do Adicional de Função Gratificada - AFG em relação aos Valores de Referencia - VR das Respectivas Funções, a partir de 01.09.2016, conforme os termos desta Cláusula.

Parágrafo Primeiro - Em 01.09.2016, o percentual do Adicional de Função de Confiança - AFC em relação ao Valor de Referencia - VR da respectiva Função de Confiança - FC, passará a ser 43,75%.

Parágrafo Segundo - A partir do mês de setembro de 2016 e a cada 3 (três) anos, o percentual do Adicional de Função Gratificada - AFG em relação ao Valor de Referencia - VR da respectiva Função Gratificada - FG, passará a ser:

I- Em 01.09.2016 - 18,75%
II - Em 01.09.2019 - 25,00% 
III- Em 01.09.2022 - 31,25%; e
IV- Em 01.09.2025 - 37,50%. (sem clausular)

- Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, sem cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias.

- Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;

- Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do plano de função;

- Realização de mesa temática sobre CABB.

Participação nos Lucros e Resultados: o modelo de distribuição da PLR terá a mesma estrutura do exercício anterior. O aumento no montante do programa será distribuído para todas as faixas salariais (47% a mais):

Escriturários recebem R$ 5.837,15 e caixas executivos R$ 6.236,38

Parcela variável do Módulo BB (vinculado ao resultado): a tabela de salários paradigma será aumentada na mesma proporção de 47% a mais.

Veja alguns grupos: Comissionados FG e FC (plenos) 2,07 salários paradigma, gerência média 2,15 salários paradigma, primeiros gestores 2,57 salários paradigma. (Todas as demais funções na tabela da parcela variável no BB também foram reajustadas pela mesma proporção, informou o banco).

Fonte: Contraf-CUT"

VAMOS MUDAR ESSE ROTEIRO DA CONTRAF-CUT! TODOS A ASSEMBLÉIA DE HOJE!


O Comando Nacional da CONTRAF/CUT está orientando a aceitação do mesmo acordo de ontem, com a diferença que agora, ao invés de compensação integral em 180 dias, deveríamos compensar no máximo uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro.

NÃO ACEITAMOS ESSE ACORDO COSTURADO PELA CUT! Nenhum avanço nas questões específicas dos bancos públicos (isonomia, reposição das perdas, etc.), nada em relação ao fim das metas nem estabilidade de emprego para os bancos privados.

Também não aceitamos repor os dias de greve. Quem empurrou os bancários para a greve foram os banqueiros e o Governo Dilma, que se recusaram a atender nossas reivindicações, após meses de negociação. Que arquem com o prejuízo da greve!

O Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB/CSP-Conlutas) orienta a REJEIÇÃO DESSA PROPOSTA e a continuidade da greve. A operação desmonte CONSCIENTE da CONTRAF/CUT já começou, todos os seus sindicatos estão dividindo as assembléias, com locais separados para as discussões de privados, Banco do Brasil e Caixa.

Mas acreditamos na força da categoria e no espírito de luta que se acendeu desde junho. Hoje é dia de dar resposta aos banqueiros, ao Governo Dilma e aos sindicalistas da CUT!


ASSEMBLEIA GERAL HOJE, AS 18h30, NO GINÁSIO DE ESPORTES DO SINDICATO, NO AFLITOS, SALVADOR.

Veja a proposta da Fenaban:


Reajuste: 8,0% (1,82% de aumento real).

 Pisos: Reajuste de 8,5% (ganho real de 2,29%). 
- Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
- Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
- Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa). 

 PLR regra básica: 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10%), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5% do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.

 PLR parcela adicional: aumento de 2% para 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10% de reajuste). 

 Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54% do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2% do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.

 Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.

 Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.

 Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).

 Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.

 Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.

 Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados. 

 Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.

 Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.

 Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.

 Adoecimento de bancários - Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.

Compromissos

 Inovações tecnológicas - Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial.

 Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho - Reunião específica para discutir aprimoramento do processo.

 Discutir um novo modelo de PLR 
antes da campanha nacional de 2014.

sábado, 5 de outubro de 2013

REJEITAR A PROPOSTA DA FENABAN E FORTALECER A GREVE


 
FENABAN AUMENTA SUA PROPOSTA EM APENAS 1%!

O CAMINHO PARA AVANÇARMOS DE VERDADE É FORTALECER A GREVE!

 
A Fenaban, depois de 16 dias de greve dos bancários, aumentou sua proposta de reajuste em apenas 1%. O reajuste seria de 7,1% sobre o salário e demais verbas e de 7,5% para quem recebe o piso da categoria. Essa proposta não reflete os lucros recordes acumulados nos últimos anos, produzido por nós, bancários, nem atende as nossas necessidades.
 
Com essa proposta, o piso da categoria ainda ficaria muito longe do piso do DIEESE (cerca de R$ 2.600,00), que é o salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família no nosso país. O setor bancário tem totais condições de garantir este piso aos trabalhadores.

 Essa proposta significaria também um reajuste de R$ 1,52 no valor por dia do auxílio refeição e de R$ 26,12 na cesta alimentação!

Esse reajuste não reflete, de maneira alguma, o aumento do preço dos alimentos. Há muito tempo que a cesta alimentação foi consumida pela inflação dos alimentos e não cobre mais nossos gastos mensais no mercado. Vamos, dessa forma, continuar acumulando perdas.

 Outro item absurdo dessa proposta é o referente ao auxílio-creche/babá. Além do valor continuar muito baixo, há uma diferença significativa no valor do auxílio dependendo do tempo do seu recebimento. Para filhos até 71 meses, o auxílio seria de R$ 327,95 e para filhos até 83 meses o valor seria de R$ 280,55. Se a/o bancária/o receber o auxílio por mais tempo, terá direito a um valor mensal menor!

 A Fenaban acrescentou um item na proposta que fala do adoecimento dos bancários. Isso mostra que a situação de adoecimento da categoria é tão grave que não pode mais ser negada. No entanto, a proposta de constituição de um grupo de trabalho para analisar as causas dos afastamentos mostra que os bancos não pretendem mudar essa realidade, mas apenas fingir que estão tratando do assunto. Estamos todos cansados de saber quais são as causas do violento adoecimento da nossa categoria. São as metas, a violenta pressão para o seu cumprimento, o assédio moral e as ameaças de perda de comissão e de demissão feitas aos bancários todos os dias, por e-mail, telefone, sms ou pessoalmente.

O comando nacional, da Contraf/CUT, está orientando a categoria a rejeitar a proposta e manter a greve.

DEVEMOS REJEITAR ESSA PROPOSTA E FORTALECER A GREVE A PARTIR DAQUI!

Aqueles/as bancários/as que ainda não aderiram à greve, devem aderir!

Aqueles/as que já aderiram, mas ainda não estão participando das atividades da greve, devem participar!

Devemos comparecer às assembleias, para discutir formas de fortalecer a greve e pressionar os bancos.

Queremos um reajuste compatível com os lucros que produzimos!

Queremos o piso do DIEESE, o fim das metas e do assédio moral e o fim das demissões!

Além disso, não podemos fechar a campanha salarial sem as negociações específicas dos bancos públicos avançarem. Devemos pressionar o governo para marcar negociações nestes bancos já, sem esperar nova proposta da Fenaban.

 
ASSEMBLEIA NESTA SEGUNDA, ÀS 18H30, NO GINÁSIO DOS BANCÁRIOS. TOD@S LÁ!!!


 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

BANCÁRI@S: VAMOS DIZER NÃO A PRIVATIZAÇÃO DO PRÉ-SAL

O Governo Dilma (PT) anunciou para o próximo dia 21 de outubro a 12ª rodada de licitações com o leilão do poço de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país e que está localizada na camada do Pré-sal, na bacia de Santos. Estima-se o tamanho da reserva em 15 bilhões de barris de óleo de excelente qualidade. Em termos comparativos, corresponde, sozinho, a metade das reservas comprovadas do país. Uma riqueza calculada em 3 trilhões de reais, que o governo espera se desfazer por 15 bi de reais! Importante frisar que tal descoberta foi feita por técnicos brasileiros a partir do desenvolvimento de tecnologia própria da Petrobras, a maior empresa brasileira e a líder mundial na exploração de petróleo em águas profundas. Se a privatização acontecer, será a maior entrega de petróleo da história do país. Um prejuízo enorme à nossa população e à nossa soberania.

Nas campanhas eleitorais, os então candidatos do PT, Lula por duas vezes e Dilma na última eleição, tiveram como mote de campanha a crítica às privatizações realizadas pelos governos de FHC. Passado as campanhas, o que se viu foi a continuidade da aplicação das políticas neoliberais em nosso país, agora com um verniz desenvolvimentista, e da entrega de nosso patrimônio às multinacionais e à banca internacional.

Estradas, portos, aeroportos passam às mãos privadas sob o nome de “concessões”. Nosso petróleo entregue em sucessivos leilões. Desmonte da Petrobras com o vertiginoso crescimento das terceirizações. Ações da Petrobras vendidas no cassino da bolsa de Nova Iorque. Hoje, 62% das ações da empresa estão em mãos das grandes companhias do setor, e estas, por sua vez, nas mãos dos banqueiros internacionais. Isso faz com que o preço dos combustíveis praticado pela Petrobras no Brasil siga o preço internacional, muito acima dos custos envolvidos na atividade, a fim de garantir uma extraordinária lucratividade aos acionistas.

A privatização da Petrobrás, marcada pela vendas das ações e pelos leilões do petróleo (dos poços maduros aos pré sal) apenas beneficiam os banqueiros e o grande empresariado. A população brasileira só perde: e perde duas vezes. Primeiro porque os royalties recebidos pelo governo correspondem a apenas 10% do lucro pela venda dos barris de petróleo, ou seja, deixamos de receber bilhões de reais que poderiam ser investidos em educação e saúde. E segundo, porque a verba obtida com os leilões será utilizada para pagar a divida pública aos banqueiros, dívida essa que já foi paga várias vezes!!!!

A opção petista de governar para os bancos e as multinacionais fez com que o país seguisse dependente do capital financeiro externo. O país carrega o peso de uma dívida pública gigantesca, feita originalmente pelos militares à revelia do povo, que só faz crescer ano a ano, apesar da enorme fatia de 44% do orçamento da União destinada ao pagamento de juros e amortizações. Além do sacrifício adicional com os cortes no orçamento social para garantir os superávits primários (economia para pagamento da dívida aos banqueiros).

Essa situação tem consequencias diretas em nossas vidas, enquanto trabalhadores brasileiros. Uma enorme soma de recursos financeiros que poderiam ser utilizadas em investimentos sociais em saúde, educação, mobilidade urbana, habitação, saneamento, melhorias salariais, está sendo canalizada em favor dos banqueiros internacionais. As privatizações realizadas e as em curso aumentam o custo de vida para os trabalhadores. Num contexto de crise internacional do capitalismo, que vem se aproximando cada vez mais do Brasil – como mostram a queda na atividade industrial, a redução dos investimentos, o déficit na balança comercial, a deterioração das contas públicas, aumento no preço de alimentos – o leilão soma-se a outras medidas em beneficio da lucratividade das grandes empresas e bancos e da formação de caixa do governo para pagamento de juros da dívida.

Barrar o leilão e reverter a privatização e desmonte da Petrobras é a necessidade urgente dos trabalhadores brasileiros, que se agrava com a informação de espionagem da Petrobras pelo governo americano. Nós bancários precisamos abraçar essa luta. Dizer bem alto, com toda a força de nossa greve, que somos contrários a privatização colocada em curso pelo governo Dilma. A CSP- Conlutas (Central Sindical e Popular) está construindo com outras organizações a jornada nacional de mobilizações para barrar a entrega das reservas brasileiras do pré-sal e pela defesa da Petrobras 100% estatal e sob o controle dos trabalhadores.

Calendário de mobilizações:

24 de setembro – início de um acampamento no Rio de Janeiro
3 de outubro – no aniversário de 60 anos da Petrobrás, os movimento sociais realizarão atos pelo país afora e iniciam um acampamento também em Brasília
7 de outubro – realização de um mega ato político-cultural no Rio de Janeiro, com participação de artistas e intelectuais
14 a 18 de outubro – a luta contra os leilões de petróleo nos estados
17 de outubro – marchas nas principais capitais do país contra o leilão de Libra
21 de outubro – grande manifestação nacional contra a entrega de Libra na cidade onde for realizado o leilão

Veja o vídeo produzido pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) sobre o tema.






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PASSEATA DOS BANCÁRIOS, HOJE, ÀS 16H30

Vamos tod@s participar da passeata dos bancários hoje, às 16h30! A concentração será em frente ao sindicato. Além de fortalecer a nossa greve para dobrar a intransigência dos banqueiros e do governo, vamos deixar bem claro que queremos a suspensão do leilão do campo de Libra do pré-sal. Hoje, aniversário de 60 anos da Petrobras, será um dia marcado por protestos no país inteiro contra mais essa entrega dos recursos naturais do país para as grandes multinacionais. Apesar da espionagem da Petrobras feita pela Agência de Segurança Nacional dos EUA, o governo Dilma pretende manter a privatização da maior reserva conhecida de petróleo em águas profundas. Tudo isso para garantir a meta de superávit primário e o pagamento de juros aos banqueiros. Os mesmos banqueiros que, hoje, desrespeitam os bancários e a população com uma proposta ridícula de 6,1% de reajuste. Participe da passeata, chame outros colegas, e vamos colocar a nossa greve nas ruas por reajuste salarial digno e pela suspensão do leilão de Libra!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ASSEMBLEIA, HOJE, ÀS 18h30, NO GINÁSIO – Não deixe que decidam por você


A greve nacional dos bancários continua crescendo, com o número de agências fechadas aumentando a cada dia. No entanto, os banqueiros e o governo Dilma permanecem no silêncio, desrespeitando os bancários e a população ao manterem uma proposta muito aquém da lucratividade alcançada pelo sistema financeiro no último período.
Para sair desse impasse, é preciso pressionar diretamente o governo. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Banco do Nordeste seguem as diretrizes estabelecidas pelo governo na mesa da Fenaban. Portanto, devemos exigir publicamente desse governo um posicionamento que retome a negociação.
Mas não é só isso, é preciso pressionar o governo para que apresente uma proposta digna que contenha reajuste salarial justo, abono dos dias parados e o atendimento de reivindicações específicas de cada banco. Nossa greve não por mais 1 ou 2% de aumento!
Infelizmente, a Contraf-CUT tenta de todas as formas proteger o Governo Dilma, direcionando as críticas, exigências e denúncias apenas aos banqueiros. Isso também é importante, mas não tem se mostrado eficiente nessa greve e nem nas anteriores. Esconder o governo debaixo da mesa da Fenaban só tem contribuído para diminuir o potencial que nossa greve tem para arrancar uma proposta justa.
Apesar dessa postura da Contraf, é na assembleia onde são definidos os rumos da greve, como as ações de mobilização (piquetes, passeatas, moções, cartas públicas, etc). É na assembleia onde podemos aprovar propostas que impulsionem a nossa greve e que mudem o script estabelecido nas campanhas salariais dos últimos anos.
Muitos colegas acreditam que basta participar das chamadas “assembleias decisivas”, quando aparece alguma proposta dos bancos para ser aprovada ou rejeitada. No entanto, é o desenrolar da greve que vai definir o conteúdo das propostas, se a proposta será justa, ruim, ou muito ruim. E esse desenrolar depende em grande medida da participação dos bancários na assembleia, principal fórum de decisão durante uma greve.
A diretoria do sindicato da Bahia, infelizmente, tem adotado a mesma postura da Contraf: proteger o governo a qualquer custo. Foi por isso que o presidente da entidade tentou impedir que um funcionário dos Correios em greve falasse em nossa assembleia. Essa postura revelou o medo de que a unificação das campanhas salariais exponha o governo. Compreendendo a importância da solidariedade entre as categorias, os bancários que estavam presentes na assembleia garantiram a fala do carteiro, mostrando que é possível transformar a assembleia em um espaço democrático onde a categoria é quem decide.
Participe das assembleias! Vamos mudar os scripts e surpreender os bancos e o governo!
                               
                                   MNOB/BA – Movimento de Oposição Bancária/ Bahia
 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

CÚPULA DA CAIXA DESPREZA FUNCIONÁRIOS E REAJUSTA SEUS PRÓPRIOS SALÁRIOS EM 34%


A direção da CAIXA tem utilizado o esforço dos empregados para fazer autopropaganda de sua eficiência. Se esquecem de que os resultados da empresa, entre eles o lucro líquido de mais de R$ 3,1 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano e mais de 1 milhão de financiamentos do Minha Casa Minha Vida, são fruto do esforço e dedicação dos empregados. Isto em condições péssimas de trabalho. Virou rotina a falta de pessoal, Agências serem abertas com sete ou oito empregados no total, sistemas que travam durante o atendimento, horas extras de graça, mobiliário sofrível, a pressão por metas, o assédio moral, entre tantos problemas. Junta-se a este estado de coisas o arrocho salarial e a discriminação aos concursados pós 98. 

Não satisfeitos com sua autopromoção, os dirigentes da CAIXA resolveram imitar os canalhas do Congresso se auto beneficiando com um aumento de salários muito distante do que consideram justo para os empregados que fazem o nome da CAIXA. Com o aval do DEST (Departamento de Controle das Estatais, responsável no governo federal por autorizar os gastos), se autoconcederam um reajuste, em média, de 34% para quem exerce as funções de Superintendente Nacional para cima. Ou seja, 6,1% de reajuste é o que acham que os demais empregados merecem por todo o sacrifício diário para fazer o nome da CAIXA, e promoverem seus dirigentes que sonham com voos mais altos, como ser Ministro das Cidades na reforma ministerial que a presidente Dilma fará no início do ano que vem. E na negociação nacional a CAIXA e o BB têm o desplante de emperrarem as negociações. Uma VERGONHA! 

Todos nós, empregados da CAIXA, precisamos dar uma resposta contundente a este acinte. Estamos com uma greve forte em nível nacional, mas que precisa ser ampliada com a participação de todos(as) para demonstrarmos nossa insatisfação. As mobilizações que se iniciaram em junho mostraram que é possível lutarmos de forma massiva e arrancarmos conquistas. Precisamos dizer alto e claro para a direção da CAIXA: NÃO SAÍMOS DESSA GREVE SEM REAJUSTE COMPATÍVEL COM O DA DIREÇÃO E SEM A ISONOMIA.